sexta-feira, 4 de julho de 2014

O QUE É A PATRIA? TRABALHO VOLUNTARIO DA CAPOEIRA SUL DA BAHIA NO PETI SANTO ANTONIO

Santo André, Santa Cruz Cabrália, Bahia.-

                                                Por Patricia Grinberg

A minha mãe, Rosa, escreveu uma vez uma redação para escola primaria com o assunto:  O que é pátria?  Nunca li o texto, mas ela relatou para mim.  Para aquela menina que eu não conheci, a pátria não era somente a bandeira, o hino, etcétera.  A pátria era o padeiro que faz o pão, o pedreiro que constrói a casa,  a mãe que cuida dos filhos, o professor que alfabetiza, o gari que mantém a limpeza das ruas, a pátria eram aqueles operários que, como meu pai, acordavam as cinco horas para ir a trabalhar.  Quer dizer, a construir "a pátria".

"A pátria é o próximo"  (La patria es el otro), define a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner.

 Como tudo tem a ver com tudo nesta misteriosa teia da vida, esta manha, muito cedo, eu ouviria outra definição de pátria, desta vez do motorista do ônibus escolar, Estênio.  "Para mim a pátria não é um jogo de futebol: é você participar das coisas para melhorar sua comunidade, ser cidadão, lutar pela educação...".

 Pouco depois estávamos no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), atual Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, de Santo Antônio, recebendo a Yúri, nosso monitor voluntario de Capoeira, da Academia Sul da Bahia de Santo André, do professor Pinguim.

Yuri veio acompanhado por Gui, Mônica e Alfa, que ajudaram as crianças a aprender a arte da capoeira.

Houve aula, roda, atabaque, pandeiro, berimbau, e no fim, banho reparador no maravilhoso Rio Santo Antônio.

Poucas horas antes do jogo Brasil-Colômbia, tinha crianças e adolescentes fazendo pátria, ao som de um berimbau.






















































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